quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Pensando Biblicamente

Mortifique o pecado.
Faça disso sua labuta diária;
sempre, enquanto viver, não termine nenhum dia sem lutar;
continue matando o pecado ou ele o matará.
                                                               John Owen

Eis aqui uma grande luta, lutemos, pois, com as armas da graça!



Marcelo Costa

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Exclamações de David Brainerd (#3/3)

Última parte da série de exclamações do David Brainedr.
Boa leitura e meditação!
#2/3   e #1/3 <<< Link para quem não leu a primeira e a segunda parte.




“Oh, quão precioso é o tempo! E quão culpado me sinto, quando penso que o tenha desperdiçado com coisas banais, ou negligenciado preencher cada instante do dia com os meus deveres, até ao máximo de minha capacidade e poder!”. (p.200)

“Oh, que eu nunca chegue a viver, ao ponto de ser uma carga para a criação de Deus, mas antes, que me seja dado ir para o meu lar, quando terminar a minha obra como peregrino!”. (p.200)

“Oh, quanta felicidade há em sermos atraídos por desejos de um estado de perfeita santidade!”. (p.205)

“Oh, quão bem-aventurado é desfrutar de paz de consciência! Mas quão espantosa é a falta de paz interior e de tranquilidade na alma! Tenho visto que é impossível desfrutar dessa felicidade sem aproveitar o tempo e manter uma disposição mental espiritual”. (p.205)

“Oh, como um breve vislumbre de sua excelência refrigerou-me a alma! Oh, quão digno é o Deus bendito de ser amado, adorado e admirado, por Si mesmo e por suas excelências divinas”. (p.207)

“Oh, quanto anelo que Deus também seja glorificado na terra! Oh, fui feito para a eternidade, para que Deus seja glorificado!”. (p.219)

“Oh, quanto eu anseio estar junto de Deus, afim de contemplar a sua glória, inclinando-me diante de sua presença”. (p.221)

“Oh, quão bom e quão agradável é trabalhar para Deus!”. (p.221)


Marcelo Costa




segunda-feira, 29 de abril de 2013

Exclamações de David Brainerd (#2/3)


Olá, continuando a série de post sobre as exclamações de David Brainerd, vamos meditar acerca de mais alguns de seus prazerosos pensamentos.

Todavia, se você ainda não viu a primeira parte, clique aqui >> As exclamações de David Brainerd (#1/3) e lerá suas reflexões.



“Oh, quão doce e precioso é receber uma clara apreensão da verdade e um terno senso do mistério da piedade, da verdadeira santidade, da semelhança como o melhor de todos os seres! Quão abençoado, para uma mera criatura, é ser o mais parecido possível com Deus! Senhor, dá-me mais de tua semelhança. Ao acordar, ficarei satisfeito se for possuidor dela”. (p.94 – Salmo17.15)


“Oh, quão desejável é estar com os queridos filhos de Deus! Esses são ‘os notáveis da terra’, ‘nos quais tenho todo o meu prazer’ (Salmo 16.3). Oh, quão maravilhoso será quando encontrar a todos no estado de perfeição! Senhor, prepara-me para aquele estado eterno”. (p.95)

“Oh, quão doce é sermos capazes de dizer de todo coração: ‘Senhor, não seja feita a minha vontade, mas a tua”. (p.188)

“Oh, quanto consolo há em um pequeno vislumbre de Deus”. (p.192)

“Oh, se minha alma fosse realmente grata pelas renovadas instâncias da misericórdia divina!”. (p.196)

“Oh, quão feliz eu seria, se o pouco que faço fosse tudo feito com uma perspectiva correta! Oh, que se vivesse, eu vivesse para o Senhor; ou se morresse, eu morresse para o Senhor, e que, vivendo ou morrendo eu fosse do Senhor!”. (p.197)

Marcelo Costa


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Carta a Diogneto

Simples e linda.Esta carta é considerada a “joia da literatura cristã primitiva”, a Carta de Diogneto foi escrita cerca do ano 120 d.C. Trata-se do testemunho escrito por um cristão anônimo respondendo à indagação de Diogneto, pagão culto, desejoso de conhecer melhor a nova religião que se espalhava com tanta rapidez pelas províncias do Império Romano.

Leia a carta:

1. Excelentíssimo Diogneto, vejo que te interessas em aprender a religião dos cristãos e que, muito sábia e cuidadosamente, te informaste sobre eles: Qual é esse Deus no qual confiam e como o veneram.

Os cristãos não se distinguem dos demais homens, nem pela terra, nem pela língua, nem pelos costumes. Nem, em parte alguma, habitam cidades peculiares, nem usam alguma língua distinta, nem vivem uma vida de natureza singular. Nem uma doutrina desta natureza deve a sua descoberta à invenção ou conjectura de homens de espírito irrequieto, nem defendem, como alguns, uma doutrina humana. Habitando cidades Gregas e Bárbaras, conforme coube em sorte a cada um, e seguindo os usos e costumes das regiões, no vestuário, no regime alimentar e no resto da vida, revelam unanimemente uma maravilhosa e paradoxal constituição no seu regime de vida político-social. Habitam pátrias próprias, mas como peregrinos: participam de tudo, como cidadãos, e tudo sofrem como estrangeiros. Toda a terra estrangeira é para eles uma pátria e toda a pátria uma terra estrangeira. Casam como todos e geram filhos, mas não abandonam à violência os recém-nascidos. Servem-se da mesma mesa, mas não do mesmo leito. Encontram-se na carne, mas não vivem segundo a carne. Moram na terra e são regidos pelo céu. Obedecem às leis estabelecidas e superam as leis com as próprias vidas. Amam todos e por todos são perseguidos. Não são reconhecidos, mas são condenados à morte; são condenados à morte e ganham a vida. São pobres, mas enriquecem muita gente; de tudo carecem, mas em tudo abundam. São desonrados, e nas desonras são glorificados; injuriados, são também justificados. Insultados, bendizem; ultrajados, prestam as devidas honras. Fazendo o bem, são punidos como maus; fustigados, alegram-se, como se recebessem a vida. São hostilizados pelos Judeus como estrangeiros; são perseguidos pelos Gregos, e os que os odeiam não sabem dizer a causa do ódio. Numa palavra, o que a alma é no corpo, isso são os cristãos no mundo. A alma está em todos os membros do corpo e os cristãos em todas as cidades do mundo. A alma habita no corpo, não é, contudo, do corpo; também os cristãos, se habitam no mundo, não são do mundo. A alma invisível vela no corpo visível; Também os cristãos sabe-se que estão neste mundo, mas a sua religião permanece invisível. A carne odeia a alma, e, apesar de não a ter ofendido em nada, faz-lhe guerra, só porque se lhe opõe a que se entregue aos prazeres; da mesma forma, o mundo odeia os cristãos que não lhe fazem nenhum mal, porque se opõem aos seus prazeres. A alma ama a carne, que a odeia, e os seus membros; Também os cristãos amam os que os odeiam. A alma está encerrada no corpo, é todavia ela que sustém o corpo; Também os cristãos se encontram retidos no mundo como em cárcere, mas são eles que sustêm o mundo. A alma imortal habita numa tenda mortal; Também os cristãos habitam em tendas mortais, esperando a incorrupção nos céus. Provada pela fome e pela sede, a alma vai-se melhorando; também os cristãos, fustigados dia-a-dia, mais se vão multiplicando. Deus pô-los numa tal situação, que lhes não é permitido evadir-se


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Exclamações de David Brainerd (#1/3)


Sem dúvida David Brainerd foi um notável cristão, missionário entre os índios americanos (1743 – 1746), sua vida está relatada no livro: A vida de David Brainerd (Jonathan Edwards) feita a partir dos escritos do seu diário. 

Deleitemo-nos nessa primeira parte de suas edificantes meditações!





Oh! Uma hora com Deus ultrapassa infinitamente todos os prazeres e deleites deste mundo terreno”. (p.24)

Oh, que minha alma fosse envolvida pelo amor divino, que meus anelantes desejos por Deus se intensificassem! (p.28)

Oh, a maravilhosa bondade de Deus para com um pecador tão vil!”. (p.39)

Oh, se eu pudesse passar todo o meu tempo a serviço de Deus!”. (p.45)

Oh, quão deleitosos são certos vislumbres da glória divina! Quão fortalecedor e vivificador!”. (p.45).

Oh, quando chegarei àquele mundo bendito onde cada faculdade de minha alma estará incessante e eternamente empregada em atividades e aprazimentos celestes, no mais elevado grau!”. (p.47)

Oh, que Deus me conserve perto dEle”. (p.49)

Oh, não são os prazeres deste mundo que podem consolar-me! Se Deus negar-me sua presença, de que me adiantam os prazeres da cidade? Uma hora de doce comunhão solitária com Deus é melhor do que o mundo inteiro”. (p.67)

Oh, que eu possa dedicar todo o meu ser a Deus!”. (P.78)

Marcelo Costa






terça-feira, 2 de abril de 2013

#AoPéDaLetra-Verdade ou Mentira?


Olá pessoal! Voltando a escrever e dessa vez sob uma responsabilidade grande. Acontece que esses dias estive conversando com amigos sobre a diferença entre dizer-se cristão e ser cristão e se podemos ou não dizer que alguém é cristão ou não pelas suas atitudes.
O fato é: Precisamos definir bem o que é e o que não é cristianismo, pois como viveremos de uma forma que não temos a exata definição do que é?
Por tanto se nós aprendermos pela palavra de Deus o que é viver como um cristão, inevitavelmente saberemos quando alguém pratica algo diferente do cristianismo, não saberemos e graças a Deus por isso, se alguém é ou não cristão, acredita ou não em Deus, vai ou não para o Céu. Mas não há como fujir de saber se alguém está ou não praticando um legítimo cristianismo.
Então vamos entender a missão desse texto: Precisamos saber o que é e o que não é ser cristão. Precisamos saber se temos ou não vivido o cristianismo. E precisamos saber se devemos ou não julgar o cristianismo que outra pessoa diz que vive. Para cumprir tal missão, escolhi dois textos de Apocalipse onde Deus julga duas igrejas e define uma como cristã e a outra como morta.

Vamos ver o que Deus diz sobre uma igreja morta:

E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:
Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!
Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.
Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;
Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.
Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te.

Apocalipse 3:14-19

Você já bebeu água morna? Pois da próxima vez que precisar vomitar, faça isso, é tiro e queda e é essa a expressão que Deus usa para descrever o que a igreja de Laodicéia lhe causava, ânsia de vômito. E sabe por quê? Por que eles nem eram quentes e nem frios, ou seja, nem viviam a palavra de Deus e nem percebiam isto, e Deus afirma que seria muito melhor se eles fossem frios ou quentes ou seja se é para não ser cristão é melhor pra você que isto seja bem claro e definido, pois se você está distante de Deus e sabe disso você está muito mais próximo de uma reconciliação do que quando está distante de Deus e acha que está perto. E o que leva a perceber que a segunda situação acontecia em Laodicéia é a afirmação que Deus faz em seguida: “Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu” Ou seja, aos olhos humanos e turvos deles eles não precisavam de mais nada pois o seu tesouro estava na terra, justamente o que Jesus condenou por várias vezes. Declarando que se ajuntássemos tesouro na terra e não no Céu nossa vida seria em vão, por tanto fica claro perceber que a vida que se assemelha a vida dos laodicenses é uma vida que diz viver o cristianismo mas não vive..
Por outro lado, o texto deixa claro que Deus ama aquela igreja e não deseja aquele triste fim para eles, tanto que envia esta mensagem justamente para corrigí-los de suas práticas, ordenando que eles comprem de Deus o que realmente enriquece alguém, a riqueza que vem de Deus, a santidade (vestes brancas) o Espírito Santo e a sua Palavra (colírio). Podemos concluir que se Deus ama alguém e essa pessoa ou grupo incorre nos mesmos erros de Laodicéia Deus vai corrigí-los com sua palavra e isso pode acontecer por meio de pessoas que estão em comunhão com Deus. Ou seja, ao olharmos os ensinos de um determinado grupo, podemos sim perceber se este ensino baseia-se no cristianismo ou não, o que não nos dá a conclusão de que aquela pessoa não é cristão mas que não tem praticado o cristianismo e se é cristão, será repreendido e corrigido por Deus no tempo exato.

No próximo post responderei a pergunta: Porque e em qual situação devo julgar se alguém anda em comunhão com Deus ou não?